Capítulo 10

Rua
Chegamos ao capítulo 10, e com ele surge a vontade de prestar homenagem a Lisboa, a minha casa, esta cidade que me acolheu, cheia de cores e história.
Passei muitas horas sentado nas tuas ruas, contemplando-te, observando as pessoas que se encantam contigo, e eu, juntamente com elas. Às vezes pergunto-me: o que é que tens, Lisboa, que a torna tão mágica, tão única?
Essa saudade linda que percorre cada recanto, a energia do Tejo acariciando as tuas margens, as cores vibrantes que te envolvem, caminhar de cabeça erguida a admirar a tua arquitetura, os teus azulejos que decoram a alma, os teus recantos mágicos onde se vivem momentos, a tua música, a tua tradição.
Saudade, esta palavra que me ensinaste, compreender que com amor pode faltar algo porque o que foi vivido foi lindo.
Como não me inspirar em ti e nas tuas ruas, a cidade mais bonita e nostálgica que a vida me deu, hoje a minha casa.
Lisboa não se olha, contempla-se.


